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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Presentes, porém esquecidos


“Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito para que te guardem em todos os teus caminhos.” (Sl 91.11)

Seres que estão presentes, diante de nós. Ajudam os crentes em momentos nunca pensados antes. Olham por nós. A eles, Deus dá ordens ao nosso respeito. Isso quer dizer que Deus os envia para cuidar de nós especificamente. Sim, o ministério deles inclui cuidar dos que amam ao Senhor.

Falo dos anjos, esses seres celestiais que, certamente, estão presentes entre os filhos de Deus. A realidade deles é espiritual. Vivem perto de nós, sim. Têm acesso ao nosso mundo. Mas estão em um plano diferente desse palpável. Um plano que só alcançamos quando estamos próximos do Senhor, quando sentimos o intangível.

Temos acesso ao plano dos anjos quando pomos nossas lentes espirituais. Quando lembramos que esse mundo não é só o que vemos, pois a fé é a convicção dos fatos que se não veem.

Eles não são cupidos, como retratados pelas imagens pagãs, não são dignos de adoração, pois são seres criados por Deus para adorarem ao próprio Deus. Mas eles não são mitos, pois a Bíblia fala deles. Infelizmente, são muito mal entendidos os anjos. Muitos os chamam até por nome. O anjo fulano de tal está me guardando. Pura presunção.

Só teremos real noção do que esses seres celestiais fizeram por nós quando nos encontrarmos com eles no céu. Lá escutaremos relatos do que eles fizeram em nosso favor. Veremos como o curso de nossas vidas teria sido diferente se eles não tivessem atuado. Talvez o livramento de um atropelamento, ou de um assalto, ou de uma catástrofe. Não sabemos ao certo, mas certamente eles trabalham em nosso favor.

Portanto, que Deus ajude a lembrar desses seres instrumentos dEle para nos ajudar. E que, com eles, aprendamos pelo menos uma coisa: eles não param de adorar a Deus.

Em Cristo,

Felipe Prestes

domingo, 23 de maio de 2010

Remindo o tempo

“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo porque os dias são maus. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor.” (Ef 5.15-17)

Recentemente, colei o versículo acima na tela do meu computador. Ele serve para me lembrar de que o tempo que Deus me deu deve ser remido, isto é, muito bem utilizado. Há um mês, ouvi excelentes mensagens sobre Internet na Conferência Falando de Cristo. Em uma delas, o tema era a utilização do tempo.

É interessante observar a contradição do computador e da própria Internet. Como ferramentas modernas, foram inventadas, à princípio, para otimizar o tempo. Longas listas de cadastros, arquivos intermináveis, essas coisas têm sido abolidas com o advento de sistemas que tornam operações antes tão demoradas em alguns rápidos “clicks”.

Por outro lado, não vejo outro modo de perdermos mais tempo de nossas vidas, que não pela Internet. Horas e horas derramadas em jogos, atualizações de fotos, salas de bate-papo e uma lista infindável de meios bem tentadores para perdermos nosso precioso tempo.

Uma ressalva: não sou contra Internet. Caso contrário, seria uma contradição de termos de minha parte. Contudo, sou contra, como cristão, a tudo aquilo que me faz desperdiçar o tempo que Deus me deu.

Não estou sugerindo que todos apaguemos MSN, Orkut, etc. Ou melhor, se isso tem atrapalhado sua vida, sugiro que apague mesmo. Mas, mais do que isso, que atentemos um pouco mais e pensemos se o tempo que estamos utilizando tem sido remido para a glória do nosso Senhor.

Que o Deus atemporal nos ajude a garimpar cada segundo de nossas vidas para a Sua glória.

Em Cristo,

Felipe Prestes

terça-feira, 18 de maio de 2010

Como viver sem?

Uma doutrina central nas escrituras, tão importante que diz respeito à forma de cada cristão viver.

Como viver sem um guia? (Rm 8.14)

Como viver sem um Consolador? (Jo 14.16)

Como viver sem alguém para nos convencer dos pecados? (Jo 16.7,8)

Como viver sem alguém para nos ensinar a orar? (Rm 8.26)

Como viver sem alguém para nos dar dons para servir a Cristo? (1 Co 12.11)

Como viver sem alguém para nos dar as palavras corretas para testemunhar de Cristo? (Mt 10.19,20)

Como viver sem alguém para nos ajudar em nossas fraquezas? (Rm 8.26)

Como viver sem alguém para nos santificar? (2 Ts 2.13)

Já havia pensado nisso? Pois há uma só pessoa, que também é Deus, que desempenha todas essas funções.

Lembramos sempre do Pai em nossas orações. Terminamos nossas orações em nome de Cristo. Mas, com que frequência pedimos a direção do Espírito para nossas vidas?

Hoje há dois erros bem comuns sobre a doutrina do Espírito Santo. Não sei quem veio primeiro, mas desconfio que um seja a consequência do outro.

Há aquelas igrejas não cheias, mas abarrotadas do “Espírito” a ponto de quase não caber mais Deus Pai ou Deus Filho nelas. O “Espírito fez isso”, o “Espírito me mostrou isso”, o “Espírito desceu”. Enfim, o “Espírito” faz tudo e ninguém faz mais nada.

Provavelmente com medo desse erro, há os que foram ao outro extremo. Falar do Espírito diante desses é algo que deve ser feito com toda cautela para evitar desentendimentos. “Dons” é uma palavra pronunciada com medo. Qualquer gesto estranho é alvo de olhares desconfiados.

Talvez um lugar no meio seja a solução. Não dar ao Espírito Santo mais funções do que Ele já tem, mas também não deixá-Lo de lado, como se fosse algo perigoso.

Entender que todo aquele que creu no Senhor Jesus é habitação do Espírito (1 Co 6.19). Deus dentro de nós. O Infinito dentro do finito. O Santo dentro do pecador, guiando-nos, sustentando-nos, santificando-nos. Essa é a solução, essas são verdades bíblicas, e é com elas que devemos ficar.

Entre o 8 e o 80, escolha as Escrituras.

Em Cristo,

Felipe Prestes

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Ressurreição, sem a qual ninguém verá a Deus!


"E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.
E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram.
Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens."
(1 Co 15.17-19)

Lendo esses versículos, é fácil perceber a centralidade da ressurreição de Cristo para a fé bíblica. Se Cristo não tivesse ressuscitado, seria vã a nossa fé, é o que Paulo diz.

Pode-se ver essa centralidade também pelas próprias investidas de Satanás. Afinal, uma das doutrinas mais atacadas através dos séculos tem sido a ressurreição de Cristo. A lista de hereges que negam que Cristo ressuscitou aumenta a cada dia.

Não só isso, mas aqueles que dizem que Jesus foi um homem bom, que deu um bom exemplo à humanidade. Não faltam homens para dizerem que Jesus foi um grande psicólogo, um grande filósofo, um grande humanista, um grande filósofo, um grande antropólogo. Mas, no final, se Jesus fosse só isso, Ele seria só mais um morto como outro qualquer.

Se assim o fosse, de que adiantaria pregar a Palavra? Para encher a mente de alguns de só mais alguns ensinamentos? Sem a ressurreição de Cristo, os que “dormiram em Cristo pereceram” (1 Co 15.18). Isto é, não há esperança para o porvir. O Evangelho seria completamente em vão.

Se assim o fosse, permaneceríamos nos nossos pecados. Teríamos a justa condenação por eles, o inferno. Afinal, a ressurreição de Cristo é a prova de que Ele é Deus, triunfou sobre a morte e venceu Satanás, pisando sobre a cabeça da serpente. Mas, sem ressurreição, Jesus teria perdido a batalha. E, consequentemente, não teríamos um salvador.

Se assim o fosse, morreríamos acreditando em uma mentira, esperando por algo que não viria. Seríamos os mais infelizes de todos os homens.

Graças ao Senhor esse não foi o caso. A ressurreição foi real, e ainda o é para nós. E, assim, Paulo completa o seu raciocínio já iniciando uma explicação sobre a ressurreição:

“Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos” (1 Co 15.20)

Não somos os mais infelizes de todos os homens, mas os mais bem-aventurados de toda a humanidade.

Em Cristo,

Felipe Prestes

terça-feira, 6 de abril de 2010

O Deus sem altos e baixos


É interessante ver como mudamos através do percurso de nossas vidas. Se pensarmos um pouco, veremos que posições que defendíamos com tanto vigor há algum tempo hoje são por nós tratadas com desprezo. Além disso, estamos em uma realidade na qual fatores sem fim podem afetar nossa forma de pensar, de analisar, de criticar.

Isso faz de nós seres mutáveis, isto é, vulneráveis às mudanças do tempo, do espaço, das pessoas e de nós mesmos. Quantas vezes começamos o dia com um humor e,sem nenhum motivo aparente, terminamos com outro? Sim, somos mutáveis.

Mas, e quanto a Deus? Imaginem se um dia Ele “acordasse” com mau humor e, como nós, olhasse com “cara feia” para os que olhassem para Ele. E se Deus quisesse mudar as “cláusulas contratuais” da Sua aliança com Seu povo? E se Ele “cansasse” de ser Deus e abrisse mão da Sua Soberania?

Que tipo de Deus seria esse? Seria um deus temperamental, que muda de humor dependendo das circunstâncias? Seria um deus melindroso, que, sem motivo, troca os Seus decretos por outros porque assim o quis?

Felizmente esse não é o Deus da Bíblia. Ele é o Deus com decretos eternos. O Deus imutável, que não aprende, não muda, não cresce. Ele é a medida da perfeição. Não precisa ser mais do que é.

Como é bom confiar em um Deus cuja vontade é constante e determinada. Podemos nos achegar a Ele sabendo que é e será o mesmo, sempre. Sim, o mesmo que sempre cuidou dos Seus, o mesmo que promete e cumpre, o mesmo que ama com amor eterno, o mesmo Senhor sobre tudo.

Que, nas mudanças que a vida nos traz, lembremo-nos da grande bênção de servir ao Deus Eterno para Quem não há altos e baixos.

"Porque eu, o SENHOR, não mudo" Ml 3.6a

Em Cristo,

Felipe Prestes

quinta-feira, 18 de março de 2010

Não é negócio


Hoje estou vivendo em uma região marcada pela idolatria. Facilmente veem-se santuários, estátuas, imagens, nas casas, nos estabelecimentos e, obviamente, na fala das pessoas. Algo comum em lugares assim é a prática de promessas. Alguns sobem as escadas de algum lugar bem alto de joelhos, outros vão andando por quilômetros, e ainda existem os que prometem, mas quem cumpre são os filhos.

Essa cultura invade também a mente dos crentes. Muitos prometem ir mais à igreja ou servirem mais em um ministério, se Deus abençoá-los em uma certa área. É quase uma negociação: eu dou daqui, Deus me dá dali, e estamos conversados. Nada mais antibíblico, nada mais desagradável a Deus.

Todo o nosso esforço, seja lá quanto isso for, nunca chegará próximo ao que deveríamos, de fato, dar a Deus. Aliás, todas as nossas obras nos levariam, na verdade, para a condenação eterna. Somente pela graça de Cristo, que fez o que não poderíamos fazer, isto é, viver uma vida sem pecado, somente por isso podemos fazer algo a Deus que, de fato, O agrade. Mas nunca tentar retribuí-lO, como meros negociantes.

O que Deus quer de nós não é um relatório do que fazemos na igreja, muito menos uma lista de votos por alguma bênção concedida. Certa vez, um escriba respondeu a uma pergunta de Jesus da seguinte forma: “amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios.” (Mc 12.33)

E segue a passagem: “Vendo Jesus que ele havia respondido sabiamente, declarou-lhe: Não estás longe do reino de Deus.” (Mc 12.34). Aquele escriba entendeu bem a mensagem de que devemos amar a Deus com todo o nosso ser e amar ao próximo como a si mesmo. Mais do que qualquer coisa, é isso o que o Senhor quer de nós.

Que, ao entendermos e, assim, vivermos essa verdade, escutemos de Cristo o que ele falou ao escriba: “Não estás longe do reino de Deus”.

Em Cristo,

Felipe Prestes

sábado, 13 de março de 2010

Quando esquecemos para onde vamos


A eternidade, apesar de certa, parece distante para muitos de nós. Os compromissos, as metas, as responsabilidades, as capacitações, os títulos. Parece que estamos sempre correndo atrás de algo e deixando alguma coisa escapar. O ritmo frenético de nossas vidas tem-nos feito escravos de nós mesmos.

Com tantas coisas a nos distrair, chegamos a esquecer que há uma eternidade no fim de tudo. Somos lembrados disso, por vezes, no culto, em alguma conferência. Mas parece que o eterno está tão longe de nós. Sabemos que está lá, em algum lugar, mas não conseguimos vê-lo, ou não temos tempo para vê-lo.

É fácil esquecer o que vem após a morte e viver aqui como se tudo se resumisse a esse mundo. Como se, quando respirarmos pela última vez, tudo fosse acabar. Mas o que as Escrituras nos dizem é que não é assim. Essa vida aqui é apenas um ponto diante do que é a eternidade.

Para os que se perdem, os sofrimentos nesse mundo não serão nada. Os perdidos lembrarão dos seus piores dias na terra e dirão: “que bons tempos eram aqueles”. Sim, neste mundo ainda há a graça comum de Deus, que faz nascer o sol sobre justos e injustos. No inferno, não estará Deus. Impossível imaginar quanto desespero.

Aos que foram alcançados pela graça de Cristo, um banquete está preparado. Lá veremos com olhos completamente espirituais quais são os reais valores de uma vida. Olharemos para trás e nos arrependeremos, sim, de cada esforço não empenhado para a glória de Cristo, de cada segundo não investido na Sua obra, de cada prazer longe dEle.

Esse mundo tem sugado de nós o tempo, a força, a mente. Que não tire de nós também a fé no que há de vir.

“Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo.” (Ap 21.2)

Em Cristo,

Felipe Prestes

quarta-feira, 10 de março de 2010

O que fazer pelos que se perdem


“Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei, esse é feliz” (Pv 29.18)

Não é difícil notar que vivemos numa sociedade afundada no pecado. A iniquidade se multiplica e chega a graus antes impensados. Antes, existia e o certo e o errado, e eles estavam em seus devidos lugares. Então, o tempo passou e o certo passou a ser o errado e o errado passou a ser o certo. Hoje apenas falar em certo e errado é suficiente para que lhe chamem de retrógrado e intolerante. Ou seja, hoje o errado é falar de certo e errado.

Com isso, podemos ver as gerações decaírem moralmente. Quase me desespero ao pensar no que será dos filhos dos que defendem essas ideologias pós-modernas. E os filhos desses filhos? O motivo para tanta impiedade nada mais é do que a disciplina de Deus. Os homens quiseram se rebelar, quiseram cuidar de suas próprias vidas, “por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si” (Rm 1.24)

Qual a solução para um problema tão grave como esse? Nada mais claro do que o que a Bíblia usa para se referir a ela mesma. Na batalha pela fé, usemos a “espada do Espírito”(Ef 6.17). Para o sustento espiritual, “nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4.4). Para a orientação, “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.” (Sl 119.105).

Já houve no passado, sim, sociedades completas mudadas pelo poder que a Palavra de Deus operou na vida de tantas pessoas. O nível moral de tais sociedades aumentou ao ponto de até o descrente se envergonhar do que fazia diante dos exemplos de virtude que via tão frequentemente.

Nosso papel como os que detêm essa verdade, os que ainda sabem o que é certo, é nada mais nada menos do que obedecer ao chamado de Cristo de brilhar a Sua luz, mostrando a Sua verdade pelas nossas palavras e, principalmente, pelas nossas próprias vidas.

Não será uma teoria social que salvará a sociedade, nem um líder mundial, nem a união de várias religiões, nem a militância ecológica e muito menos as caminhadas pela paz. O único instrumento que pode, de fato, mudar vidas está em nossas mãos, e é “o evangelho, que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16a).

Em Cristo,

Felipe Prestes

segunda-feira, 8 de março de 2010

Qual a diferença?


“A essência da impiedade é a obstinação orgulhosa deste ‘povo ímpio, que se recusa a ouvir as minhas palavras’ (Jr 13.10)”
J. I. Packer*

Palavras como essas remetem-nos diretamente a pessoas que não conhecem a Deus, homens e mulheres que desprezam deliberadamente a Sua Palavra com um senso crítico de quem se coloca igual à revelação divina ou superior a ela.

Mas o Senhor que proferiu as palavras citadas por Packer se dirigiu ao Seu povo. Sim, aqueles que receberam as promessas, que viram as tábuas da Lei, que foram alimentados pelo pão que caía do céu. Tantos privilégios teve o povo de Deus, porém quão teimosos se mostravam.

Ao olhar para aquele tempo, é fácil se comparar a eles e, naturalmente, se colocar em uma posição de superior espiritualidade. Como nos recusaríamos a ouvir as palavras do próprio Deus? Como daríamos as costas às instruções do Todo Poderoso? Que absurdo!

Olhe para nós. Temos a revelação especial de Deus em nossas mãos. Tudo o que Deus queria que soubéssemos sobre Ele mesmo está ao nosso alcance. Vidas de patriarcas, palavras de profetas, pregações de apóstolos e até os ensinamentos do próprio Deus encarnado, Jesus Cristo.

Por que a Bíblia tem sido tão esquecida nos lares, nos livros e até nos púlpitos cristãos? Quando o crente se vê diante de um problema, ele procura um psicólogo, um livro de auto-ajuda, alguém que o coloque “pra cima”. As Escrituras parecem um detalhe, quase um ornamento que sai do lugar uma vez por semana.

Quando fazemos isso, desprezamos as palavras do nosso Deus. Não damos ouvidos aos sábios conselhos daquEle a quem dizemos servir. Isso é se apoiar no próprio entendimento e se achar inteligente o suficiente para cuidar da própria vida.

Infelizmente, parece que a diferença daquele povo para os crentes de hoje está apenas nos séculos que nos separam. Que o Senhor nos ajude a voltar os ouvidos para as Suas santas e maravilhosas palavras.

Em Cristo,

Felipe Prestes

*Fonte: PACKER, J. I. O conhecimento de Deus Tradução: Cleide Wolf e Rogério Portela - São Paulo: Mundo Cristão, 2005.